Após a recepção de uma denúncia, a Comissão Nacional de Protecção de Dados (CNPD) dirigiu-se, de facto, à sede da OPP, tendo apresentado um mandado para verificação do sistema informático e gestão de dados da Ordem.
A confidencialidade dos dados pessoais é protegida escrupulosamente pelo Código Deontológico da OPP. A Ordem cumpre de forma rigorosa e minuciosa todas as regras legais e internas no que à confidencialidade e tratamento de dados pessoais diz respeito.
A OPP mostra-se perplexa com o destaque dado pelo Diário de Notícias (DN) a uma queixa difamatória e caluniosa de um cidadão, quando o mesmo jornal nunca deu qualquer importância e relevo a notícias do segmento dos psicólogos e serviços de psicologia que afectam milhões de portugueses.
A OPP interroga qual o critério editorial do DN em que a saúde mental dos cidadãos portugueses não tem o mesmo destaque dado, por exemplo, a um candidato que foi rejeitado para trabalhar numa organização entre dezenas de processos e centenas de outros candidatos.
Desta forma, e tendo em conta os pontos apresentados anteriormente, a OPP questiona o seguinte: Estará o DN disponível para dar o mesmo destaque editorial a outros candidatos rejeitados por órgãos públicos? Estará ainda o mesmo jornal disponível para dar idêntica importância ao contraditório do noticiado? E, por último, quais os critérios e objectivos de procedimento e divulgação de notícias por parte do DN, curiosamente, na semana em que se discute na especialidade na Assembleia da República a lei das Ordens?