Sofia Ramalho participou ainda na mesa “Desafios e políticas para um país envelhecido”. “A ideia de envelhecer ativamente implica uma mudança de paradigma. Há alguns anos o envelhecimento era associado à falta de produtividade das pessoas, à inércia. Hoje, há ainda muito a fazer para trazer bem estar e promover a saúde das pessoas mais velhas. Muitas circunstâncias de vida conduzem ao isolamento e há muito pouco acesso a literacia e serviços de saúde para esta fase do desenvolvimento”, afirmou. A Bastonária recordou que “do ponto de vista das políticas públicas relacionadas com um envelhecimento saudável, a priorização e o papel dos psicólogos são fundamentais”.
“A Psicologia é a ciência que estuda o comportamento humano. Por isso, os psicólogos podem ajudar a prevenir problemas de saúde mental comuns nesta idade, a determinar a necessidade ou não de intervir em situações que resvalam para problemas de saúde mental mais graves. É preciso apostar na reabilitação cognitiva e psicossocial dos adultos mais velhos. Muitos trabalhos têm sido feitos nesta área e com resultados brilhantes, que atrasam processos de evolução de demências e de Alzheimer, que são os problemas mais comuns”, explicou Sofia Ramalho.