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Na carta enviada sobre esta nova portaria, pode ler-se que as recentes alterações introduzidas "põem em causa os princípios basilares de integração de cuidados e de valorização da dimensão psicológica e social desses cuidados, além de atentar ao conceito criador e funcional de equipa multidisciplinar, consagrados no referido Decreto-Lei n.º 101/2006, de 6 de junho, na sua redação atual."
A carta refere ainda que "a Portaria deveria ao invés do disposto no articulado, garantir o necessário cumprimento da lei 101/2006 na sua redação atual através do Decreto-Lei n.º 101/2006, de 6 de junho, a dotação do número mínimo de elementos das diferentes profissões, o que não acontece em centenas destas unidades no SNS. Dessa forma estaria a contribuir para a real melhoria dos cuidados domiciliários em Portugal."
De acordo com a Bastonária Sofia Ramalho, "a aprovação desta portaria introduz iniquidades e fragiliza o trabalho multidisciplinar, colocando em causa a própria coesão das equipas, e a qualidade das intervenções". Além disso, "a evidência é clara e consistente: é precisamente o trabalho entre diferentes profissionais que conduz a melhores indicadores de resultados e a mais bem-estar e satisfação daqueles que usufruem dos cuidados de saúde".