O envelhecimento saudável foi assim identificado como uma área intervenção prioritária e imprescindível, que exige uma maior colaboração entre profissionais de saúde para promoção de estratégias de saúde preventivas, garantindo, não apenas mais anos de vida, mas anos vividos com vitalidade, autonomia, propósito e qualidade. O índice de envelhecimento da população portuguesa deve ser uma preocupação transversal a toda a sociedade – por cada 100 jovens existem 188,1 pessoas com mais de 65 anos, de acordo com os dados do Instituto Nacional de Estatística.
As Ordens destacam a urgência de intervenção em três níveis distintos: nos cuidados de saúde primários; em contexto social; e a nível formativo, identificando ações concretas em cada um destes eixos.
Sugerem, assim, a criação de equipas multidisciplinares dedicadas ao envelhecimento, a cobertura nacional de rastreios e o desenvolvimento de programas de capacitação e sensibilização e consultas regulares de vários foros.
As Ordens assumem ainda o compromisso de cooperação numa abordagem integrada que combine a ciência, a tecnologia e a humanização na promoção do envelhecimento saudável nas suas várias dimensões.
«As políticas públicas para o envelhecimento saudável devem visar ações, serviços e estruturas que otimizem oportunidades para o acesso equitativo a intervenções de saúde, reconhecendo as capacidades e recursos das pessoas idosas, respeitando as suas necessidades e decisões», refere o documento que suporta a posição conjunta das Ordens Profissionais.
Apenas assim, a longevidade deixará de ser apenas uma conquista numérica para se tornar sinónimo de qualidade, participação, dignidade e plenitude de vida», concluem os representantes dos profissionais de saúde.
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