Ainda de acordo com Telmo Mourinho Baptista, nas condições em que é prestado, não é possível salvaguardar a privacidade e o sigilo do serviço que, por muito que se diga que não, é um serviço prestado por duas profissionais que se apresentam como psicólogas, provavelmente como forma de legitimar o mesmo. Desta forma, a OPP irá levar este caso ao Conselho Jurisdicional para ser devidamente analisado.
Recorde-se que, de acordo com o divulgado pelas duas psicólogas a alguns meios de comunicação social, como o jornal Público, o projecto de “escuta activa” “não é uma consulta psicológica” e passa por "ouvir, fazer perguntas estratégicas para organizar o pensamento de quem fala e questionar as certezas das pessoas”. Mais uma vez, o Bastonário da Ordem dos Psicólogos nada teria a dizer se as psicólogas não se apresentassem como tal.