Os instrumentos de avaliação psicológica são desenvolvidos através de metodologias rigorosas, que garantem a sua validade e precisão, garantindo a sua adequação às finalidades para que foram concebidos.

A salvaguarda da integridade e da confidencialidade destes instrumentos – incluindo os respetivos itens, protocolos, materiais e manuais – é uma obrigação ética e encontra-se inscrita no Código Deontológico da OPP. A divulgação indevida, a manipulação incorreta ou o uso por pessoas não habilitadas comprometem a validade dos resultados, prejudicam os destinatários dos serviços prestados pelas/os Psicólogas/os e colocam em risco a credibilidade da ciência psicológica e da própria profissão.

A proteção destes instrumentos é indispensável para assegurar avaliações fundamentadas, rigorosas e tecnicamente competentes, garantindo que as/os Psicólogas/os possam exercer com autonomia, responsabilidade e em conformidade com os mais elevados padrões de qualidade e segurança. Esta proteção beneficia diretamente cidadãos, instituições e decisores, preservando a confiança pública nos serviços de Psicologia.

Atendendo a que um vasto número de pessoas está envolvido em processos de avaliação e de intervenção psicológicas – em contextos de saúde, educação, justiça, trabalho, social ou comunitário –, onde o uso de instrumentos de avaliação psicológica é fundamental, torna-se imperativo que todos os intervenientes se empenhem na defesa e na utilização adequada desses mesmos instrumentos. Este compromisso reforça a responsabilidade profissional dos Psicólogos, a qualidade dos serviços prestados e a proteção do interesse público.

A OPP manterá uma atuação firme na promoção da excelência da prática da psicologia, no cumprimento das normas éticas e deontológicas que enquadram a nossa profissão e na valorização do papel das/os Psicólogas/os em Portugal, garantindo que o uso dos instrumentos de avaliação psicológica continue a ser realizado com rigor, segurança e responsabilidade.